Mulheres e investimentos? Elas mostram como se faz
As mulheres são 52% da população brasileira, ganham cada vez mais destaque no mundo corporativo, mas ainda representam apenas 22% dos investidores na Bolsa de Valores e 25% do total de dinheiro investido no mercado financeiro brasileiro.
No vídeo acima, o Econoweek bateu um papo com Carol Sandler, do canal Finanças Femininas, e com Rebeca Nevares, sócia do Ella's Investimentos, sobre mulheres, feminismo e dinheiro.
A conversa completa, você confere no vídeo. Mas, vou resumir os melhores momentos nas linhas abaixo:
Por que a inclusão financeira feminina é necessária?
As mulheres, no passado, já deixaram na mão dos homens o cuidado com o dinheiro. Hoje, apesar de ainda haver reflexos disso, a mulher já tomou o protagonismo de sua vida e carreira. Por que não assumir as rédeas também do dinheiro? É um caminho natural.
"Há um despertar: as mulheres sabem o que têm que fazer, ainda não sabem como, mas já sentem a necessidade [de investir]", afirma Nevares, sócia do Ella's Investimentos, a primeira assessoria financeira do Brasil voltada para mulheres e diversidade.
Como uma assessoria financeira segmentada pode ajudar as mulheres?
Nevares percebe que o mercado financeiro não se comunicava com o público feminino, dificultando a inclusão desse público, lacuna que o Ella's Investimentos pretende preencher.
As pessoas contratam um serviço ou compram um produto quando criam conexão com aquilo. Com os investimentos não é diferente.
O escritório de investimentos Ella's tenta entender as mulheres, para fazer cada uma das clientes atingir seus sonhos e objetivos a partir de seu planejamento financeiro, uma maneira diferente de investir quando comparada ao público masculino, mais habituado ao mundo do dinheiro, segundo as sócias.
Como romper com o machismo?
Eu, César Esperandio, fiquei curioso em saber como essas duas mulheres de destaque querem romper com o pensamento machista que cerca a elas próprias e às suas clientes.
"É tudo um trabalho de referência. Na televisão, "futebol" é sinônimo de futebol masculino. Se formos assistir a futebol feminino, terá que avisa que é "futebol feminino", afirma Sandler. "Temos que dar mais destaque para as mulheres no esportes, nos negócios, nas capas de revistas, pois as mulheres trazem a mesma audiência e patrocinadores se dermos o mesmo espaço".
Como romper preconceitos contra o público LGBTQ+?
Esse público também representa um segmento da sociedade que sofre preconceitos, inclusive no mercado de trabalho, com reflexo imediato na saúde financeira.
As sócias do Ella's Investimentos e o canal Finanças Femininas também incluem esse grupo em seu leque de atendimentos, pois acreditam que devem "incluir sem excluir".
Aliás, nesse bate-papo, essas mulheres de destaque, que tive a satisfação de bater um papo, apesar de acreditarem que, nesse momento, essa segmentação seja necessária, elas acreditam que a força masculina, se dividir o mesmo ideal, agrega.
Então, se você é homem e compartilha das mesmas ideias, pode entrar em contato que essas meninas terão prazer em ajudar.
Mulheres, e quem mais se sentir representado, já sabem que agora há um espaço para dividir sonhos, objetivos e alcançá-los com uma postura mais positiva frente ao dinheiro.
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Sobre os Autores
Yolanda Fordelone: economista e jornalista, teve passagens por grandes jornais nas áreas de economia e finanças, foi professora em um curso de graduação em Economia e hoje coordena uma equipe em um aplicativo de gestão financeira. Além disso, se dedica às finanças pessoais no Econoweek.
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