Peer-to-peer lending, conheça o investimento de alto risco e alto retorno
Com saudades da renda fixa pagando juros acima de dois dígitos ao ano? Não se desespere, recorrendo a pirâmides financeiras criminosas, que sequer são consideradas investimentos. Hoje, o canal Econoweek bateu um papo com Marcio Berger, um dos fundadores da Peak Invest, uma modalidade de investimentos de alto risco, com remuneração à altura.
Antes de tudo, é importante destacar que essa não é uma modalidade de investimentos para pessoas de perfil conservador. Mesmo que você se considere adepto ao risco nos investimentos, o próprio Berger, sócio da Peak Invest, alerta que não é recomendável investir todo o seu dinheiro ali.
A Peak Invest é uma plataforma que conecta empresas que precisam de um empréstimo com pessoas físicas dispostas a emprestar, uma modalidade conhecida como peer-to-peer, que, em nossa tradução livre, poderia ser algo como "de mão para mão".
Na prática, uma empresa procura a Peak Invest para que eles façam uma análise do risco da operação. Caso aprovem, há uma classificação de A1 a D3, do menor para o maior risco, e taxas de 1,26% a 3,17% ao mês (equivalente a 16% e 45% ao ano).
Se lembrarmos das taxas atuais da renda fixa de liquidez máxima, ao redor de 6% ao ano, as taxas acima parecem um sonho. Mas a comparação que deve ser feita não é essa. Enquanto em boa parte da renda fixa tradicional há garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) caso a empresa emissora do título tenha problemas para pagá-lo, aqui não há nenhuma garantia.
Berger aconselha ao cliente investidor avaliar diversos aspectos da empresa, como presença online e avaliação no Reclame Aqui, além dos dados disponibilizados no site da Peak Invest. "Em caso de inadimplência, o cliente pode perder tudo, inclusive o dinheiro principal investido", alerta Berger.
Do lado do investidor, o aporte mínimo inicial é de R$ 2.500, um nível pouco convidativo. A partir de entre 30 e 40 dias após o investimento, o investidor começará a receber as parcelas mensais pré acordadas, já com o retorno de seu investimento.
E se a empresa credora ficar inadimplente?
Esta situação já aconteceu uma única vez na Peak Invest. Nestes casos, a própria Peak Invest faz a cobrança e arca com os custos iniciais do processo judicial.
Ficou interessado? Nós, do Econoweek, somos obrigados a te alertar que este texto não foi patrocinado e que você não deveria fazer esse tipo de investimento caso ainda não possua outras aplicações em renda fixa e renda variável, pois o risco aqui é maior. Mas, essa pode ser uma opção para os investidores mais experientes e com carteira já bastante diversificada.
Gostou dessa modalidade de investimentos? Conta aqui nos comentários ou fale com a gente no nosso YouTube e Instagram. Também é possível ouvir nossos podcasts no Spotify. A gente sempre compartilha muito conhecimento sobre economia, finanças e investimentos. Afinal, o conhecimento é sempre uma saída!
Sobre os Autores
Yolanda Fordelone: economista e jornalista, teve passagens por grandes jornais nas áreas de economia e finanças, foi professora em um curso de graduação em Economia e hoje coordena uma equipe em um aplicativo de gestão financeira. Além disso, se dedica às finanças pessoais no Econoweek.
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